DE VOLTA A MINHA TERRA
Quinho Baía fez parte da chamada geração de ouro de Poço Branco |
Após vários anos distante
de sua terra natal, o poço-branquense, Quinho Baía, voltou a Poço Branco e
aproveitou o clima junino para visitar e rever alguns amigos. Quinho, ao lado de sua irmã,
a professora Neci Baía, cumprimentou vários amigos e amigas dos tempos áureos de Poço Branco e relembrou diversos assuntos da época de ouro da cidade (início e formação do município). Uma das amigas visitadas foi a professora Sebastiana Rocha, na Avenida Nóbrega Machado, a quem Quinho
confidenciou, dentre outras coisas, ter ficado surpreso com o crescimento e evolução da cidade.
SÃO JOÃO EM POÇO
BRANCO
Rua 15 de novembro |
A seca, a falta de um evento na rua e o
abandono gradativo das tradições juninas foram considerados os principais motivos
para o São João poço-branquense não ter repetido o sucesso de anos anteriores. Para
alguns moradores ouvidos pelo Blog, neste domingo (23), véspera de São João,
algumas tradições não estão sendo passadas de geração em geração. As mais
recentes têm preferido adquirir produtos juninos industrializados para animar
suas festas.
As crianças sempre fazem a festa em qualquer ocasião |
A dona de casa
Francisca Soares dos Santos (63), afirmou ao Blog que a colheita do milho e do
feijão desse ano foi menor que a do ano passado. Mas para isso, a dona de casa
passou os últimos três meses plantando em dois roçados e isso lhe rendeu
comida junina há, pelo menos, vinte dias antes do São João e também uma renda extra. Entretanto, para
quem não plantou a saída foi comprar.
Aos 70 anos, a
aposentada Sebastiana Silvino disse não ter mais condições físicas de fazer as
comidas típicas como a canjica, o bolo, a pamonha, o milho cozido, etc. Ela se emociona
ao relembrar dos anos em que toda família passava a noite de São João na beira
da fogueira, assando milho, e com a mesa farta de iguarias da época. Dona Sebastiana
lamenta que apenas uma das suas filhas tenha herdado o que chama de dom da
cozinha.
Apesar dos dias
difíceis, no ponto de vista das tradições, muitas famílias ainda sustentam os
conhecimentos herdados de mães e avós e não abrem mão de uma mesa farta de São João.
Assim foi para a família do poço-branquense, Robson Araújo, que postou fotos numa
rede social da proeza de seus familiares em concluírem a produção das comidas da
família em plena madrugada. A festa foi boa por lá...
As fogueiras já não
são as mesmas e os modos de diversão junina também mudaram. Apesar de tudo, e
do preço alto do milho para muitas famílias, o São João de Poço Branco foi
festejado em plena harmonia. Em frente a muitas residências, a comemoração
junina se mostrou regada muito mais ao que chamam de “esquenta goela” do que a comidas típicas.
Assim foi para os
primos Sostinis Faustino e Quinca Rosendo e familiares. Segundo eles “A tradição da fogueira é tudo e vamos manter
todos os anos porque vem dos nossos pais e avós. Eles viravam a noite em frente à fogueira conversando,
assando milho, brincando e dançando e isso é que vale pra nós”.
3 comentários:
Que figura especial,Quinho Baía.
Esse faz parte da história de Poço Branco.Abração amigo.
É isso ai, eleição so em 2014 e já to cansado de ler blog que so fala em policageim podre e babar ovo de deputado. Valeu ai Daniel e Juninho vcs são os veedadeiro blog de poço branco.
La em casa fizemos uma grande festa mais não tenho as foto se tivesse eu passaria pra vocês botar ai e mostrar que aimda tem são joao original aqui em Poço Branco.
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