ELEIÇÕES

A HISTÓRIA DAS ELEIÇÕES

Em Poço Branco, as eleições só começaram após o ano de 1963 - com a emancipação política do município. Naquela época o Sr. Cícero Freitas foi nomeado interinamente como o 1º prefeito da cidade. Ele comandou o município por cerca de um ano e meio quando a cidade ainda se formava política, administrativa e economicamente. Esse período transitório teve poucas realizações administrativas porque o município sobrevivia basicamente dos salários dos funcionários da construtora da Barragem e dispunha de poucas rendas próprias.

Em 24/01/65, o então engenheiro-chefe da construtora Nóbrega & Machado, Dr. Valban Bezerra de Farias, foi escolhido prefeito de Poço Branco numa época em que havia eleições para prefeito e para vice. Valban (UDN) obteve 726 votos e Ivan Cardoso de Carvalho somou 627. Entre os anos de 1965 a 1969, Valban comandou o processo de indenização dos antigos moradores de Poço Branco velho, construiu as primeiras casas e o primeiro cemitério da cidade. Até então, Poço Branco respirava ares de povoado de Taipu.

Em 30/11/69, Ivan Cardoso de Carvalho e José Francisco de Souza (ARENA) foram eleitos em chapa única, obtendo 712 votos. Ivan Cardoso governou Poço Branco de 1970 a 1972 e suas principais obras foram as construções da Maternidade Virgínia de Carvalho e do Matadouro Municipal.

Somente em 15/11/72 houve uma eleição propriamente dita. Naquele ano, José Francisco de Souza (Zé Igapó) e Manoel Targino Sobrinho (Mané Caju), ambos da ARENA, foram candidatos enfrentando João Ferreira da Cruz Filho e Marisa Ayres de Melo (Da. Marisa), ambos do MDB. Joãozinho obteve 914 votos, contra 886 de Zé Igapó, e governou Poço Branco entre os anos de 1973 e 1976. No 1º mandato, Joãozinho construiu o largo do comércio, mudou a feira livre para o local atual, construiu uma escola municipal e uma lavanderia pública - na antiga "Jazida".

Em 15/11/76, José Francisco de Souza e Eráquio Alves de Lima (ambos da ARENA) obtiveram 994 votos e derrotaram Marisa Ayres de Melo e Joel Padre (ambos do MDB) que somaram 876 votos. Zé Igapó ficou no comando da cidade por seis anos (de 1977 a 1982). As obras marcantes do seu governo foram as construções das escolas isoladas de Contador, dos Baixos e de Samambaia. Também fundou a Escola José Francisco Filho e construiu o cemitério de Contador. Mesmo antes de ser prefeito, Zé Igapó fundou o 1º Cartório de Poço Branco e logo depois a sua Comarca.

No dia 15/11/82 foi instituído no Brasil um novo estilo de eleição. Francisco Ferreira Dantas (Chico Neto), José de Arimatéia da Cunha (Zé Carneiro) e Eráquio Alves de Lima formaram a frente PDS para concorrer contra João Ferreira da Cruz Filho e Vicente Ferreira da Cruz, da frente PMDB. O PT lançou dois candidatos: Arlindo Simião e João Alves de Lima. Cada um tinha um vice e da soma dos votos de cada frente sairia o novo prefeito da cidade. A frente PMDB contabilizou 1.785 votos e governou a cidade de 1983 a 1988. Já a frente PDS obteve 1.745 votos e perdeu a eleição por 40 votos. A frente PT obeteve 26 votos. O segundo mandato de João Ferreira da Cruz foi um período difícil para a cidade porque a região do Mato Grande foi sacudida por muitos tremores de terra e o município de Poço Branco entrou em estado de emergência e de calamidade pública por algumas vezes. As obras mais importantes deste período foram a construção da Praça do Coração de Jesus e das escolas municipais Aluízio Alves e Raimundo Rosa.

Em 15/11/88, José Sebastião Sobrinho (Déco) e João Teixeira do Nascimento (João Cândido), ambos do PMDB, obtiveram 2.314 votos e venceram a José de Arimatéia da Cunha (Zé Carneiro) e João Luiz da Silva, ambos do PDS, que conseguiram 2.265 votos. Déco comandou Poço Branco entre os anos de 1989 e 1992. As suas maiores realizações foram as construções da Praça e de um Engenho de Rapadura, ambos em Contador.

No dia 15/11/92, após uma ferrenha correção eleitoral, José de Arimatéia da Cunha (Zé Carneiro) e José Mauricio de Menezes Filho obtiveram 1.962 votos e foram eleitos. Francisco Fernandes do Nascimento e Geralda Miranda ficaram em segundo lugar e João Ferreira da Cruz Filho e Newman de Lima em terceiro. Em sua 3ª tentativa, Zé Carneiro comandou Poço Branco entre os anos de 1993 e 1996. A principais obras de Zé Carneiro foram a construção do prédio da Câmara de Vereadores (início), a instituição da coleta de lixo e do Carnaval de rua de Poço Branco.

Em 01/10/96, Maria das Dores Souza de Menezes e Marta da Silva (PSB) somaram 1.524 votos que não foram suficientes para derrotar Francisco Fernandes do Nascimento (PL) e Roberto Lucas de Araújo, que conseguiram 2.320 votos. Na 3ª colocação ficou o peemedebista Fernando Luis Ferreira da Silva (Fernando da Emater) com 1.137 votos. Na 4ª colocação o ex-prefeito José Sebastião Sobrinho (Déco), do PMN, alcançou 862 votos. Fernando Cândido foi o prefeito de Poço Branco entre os anos de 1997 e 2000 e deixou como sua marca principal a construção dos ginásios poliesportivos de Poço Branco, Contador e Samambaia. Também calçou as avenidas Manoel Rodrigues e Poço Branco (parcialmente), além de mais duas ruas, e inaugurou a atual Câmara de Vereadores.

Em 2000, surgiu o pleito com voto eletrônico, apuração finalizada no mesmo dia da eleição e a possibilidade de reeleição. Foi em 03/10/2000 que João Maria de Góis (PPB) e Roberto Lucas de Araújo receberam 3.560 votos, contra 2.880 votos de Francisco Fernandes do Nascimento (PFL) e João Ferreira da Cruz. Já Maria das Dores Souza de Menezes (PSDB) e Maria das Dores de Miranda somaram 500 votos. João Maria de Góis foi prefeito da cidade por pouco mais de 3 anos, quando foi cassado (em 11/03/2004) e teve seus direitos políticos suspensos. Para completar aquele mandato o seu vice, Roberto Lucas, foi conduzido ao cargo até concluí-lo em 2004. João Maria calçou algumas vias da cidade, mas não deixou uma obra marcante em sua administração. Ele ficou conhecido na cidade como "o prefeito da saúde".

Em 03/10/2004, Roberto Lucas de Araújo (PPS) e Francisco Fernandes do Nascimento foram eleitos com 3.772 votos contra 2.765 votos de Waldemar Horácio de Góis Neto (PTB) e Marcos Aurélio. O ex-vereador Luis Félix da Silva (PFL) obteve 343 votos e o petista Luis Miguel da Silva, 160. Roberto permaneceu no cargo apenas parte do 1º ano do mandato (2005), quando foi afastado por cerca de 8 meses. A vereadora Nilse Cavalcante da Silva ocupou o cargo neste período, mas Roberto foi reconduzido ao mesmo em 2006. Roberto conseguiu, com raras exceções, pagar aos funcionários da prefeitura em dia, reformou seis escolas do município e iniciou a reforma da Praça Coração de Jesus (inacabada).

Em 05/10/2008, José Maurício de Menezes Filho (PMN) e Nilse Cavalcante da Silva foram eleitos obtendo 4.020 votos contra 3.974 votos de Waldemar Horácio de Góis Neto (DEM) e Vera Lúcia Freire. Maurício Menezes assumiu em 1º de janeiro de 2009.