25 de jun. de 2013

SÃO JOÃO EM POÇO BRANCO

DE VOLTA A MINHA TERRA

Quinho Baía fez parte da chamada geração de ouro de Poço Branco
Após vários anos distante de sua terra natal, o poço-branquense, Quinho Baía, voltou a Poço Branco e aproveitou o clima junino para visitar e rever alguns amigos. Quinho, ao lado de sua irmã, a professora Neci Baía, cumprimentou vários amigos e amigas dos tempos áureos de Poço Branco e relembrou diversos assuntos da época de ouro da cidade (início e formação do município). Uma das amigas visitadas foi a professora Sebastiana Rocha, na Avenida Nóbrega Machado, a quem Quinho confidenciou, dentre outras coisas, ter ficado surpreso com o crescimento e evolução da cidade.

SÃO JOÃO EM POÇO BRANCO

Rua 15 de novembro
A seca, a falta de um evento na rua e o abandono gradativo das tradições juninas foram considerados os principais motivos para o São João poço-branquense não ter repetido o sucesso de anos anteriores. Para alguns moradores ouvidos pelo Blog, neste domingo (23), véspera de São João, algumas tradições não estão sendo passadas de geração em geração. As mais recentes têm preferido adquirir produtos juninos industrializados para animar suas festas.

As crianças sempre fazem a festa em qualquer ocasião
A dona de casa Francisca Soares dos Santos (63), afirmou ao Blog que a colheita do milho e do feijão desse ano foi menor que a do ano passado. Mas para isso, a dona de casa passou os últimos três meses plantando em dois roçados e isso lhe rendeu comida junina há, pelo menos, vinte dias antes do São João e também uma renda extra. Entretanto, para quem não plantou a saída foi comprar.

Aos 70 anos, a aposentada Sebastiana Silvino disse não ter mais condições físicas de fazer as comidas típicas como a canjica, o bolo, a pamonha, o milho cozido, etc. Ela se emociona ao relembrar dos anos em que toda família passava a noite de São João na beira da fogueira, assando milho, e com a mesa farta de iguarias da época. Dona Sebastiana lamenta que apenas uma das suas filhas tenha herdado o que chama de dom da cozinha.


Apesar dos dias difíceis, no ponto de vista das tradições, muitas famílias ainda sustentam os conhecimentos herdados de mães e avós e não abrem mão de uma mesa farta de São João. Assim foi para a família do poço-branquense, Robson Araújo, que postou fotos numa rede social da proeza de seus familiares em concluírem a produção das comidas da família em plena madrugada. A festa foi boa por lá...

As fogueiras já não são as mesmas e os modos de diversão junina também mudaram. Apesar de tudo, e do preço alto do milho para muitas famílias, o São João de Poço Branco foi festejado em plena harmonia. Em frente a muitas residências, a comemoração junina se mostrou regada muito mais ao que chamam de “esquenta goela” do que a comidas típicas.


Assim foi para os primos Sostinis Faustino e Quinca Rosendo e familiares. Segundo eles “A tradição da fogueira é tudo e vamos manter todos os anos porque vem dos nossos pais e avós. Eles viravam a noite em frente à fogueira conversando, assando milho, brincando e dançando e isso é que vale pra nós”.
 

3 comentários:

Anônimo disse...

Que figura especial,Quinho Baía.
Esse faz parte da história de Poço Branco.Abração amigo.

Decio disse...

É isso ai, eleição so em 2014 e já to cansado de ler blog que so fala em policageim podre e babar ovo de deputado. Valeu ai Daniel e Juninho vcs são os veedadeiro blog de poço branco.

Anônimo disse...

La em casa fizemos uma grande festa mais não tenho as foto se tivesse eu passaria pra vocês botar ai e mostrar que aimda tem são joao original aqui em Poço Branco.