25 de fev. de 2013

COTIDIANO LOCAL

OBRAS NAS AVENIDAS

Calçamento da Avenida Nóbrega Machado até a Rua 1º de maio (arquivo)
Poço Branco ganhará, nos próximos meses, mais uma avenida calçada. Trata-se da conclusão (atrasada em quase 10 anos) da Avenida Santa Luzia. Em seus quase 50 anos de existência, o município conta apenas com uma das suas avenidas calçadas em sua grande parte: a Avenida Manoel Rodrigues. Ao longo desse tempo, algumas ruas e avenidas foram sendo calçadas parcialmente, especialmente na área central da cidade, e o restante da cidade ficou sempre a mercê nesse aspecto.

A Avenida Nóbrega Machado será a próxima a ter a conclusão de seu calçamento. Segundo o secretário de Infraestrutura do município, Francisco José Dantas, após a conclusão da Santa Luzia a empresa responsável deverá recomeçar as obras na avenida que traz o nome da construtora da barragem de Poço Branco.

Avenida Nóbrega Machado
A obra da Nóbrega Machado continuará a partir da Rua 1º de maio e deverá ter duas etapas: a primeira até a altura da Rua 26 de julho; a segunda deve se estender até o final da avenida (estrada para Acauã e Contador). Ainda segundo o secretário, o cronograma das obras deverá iniciar até o mês de maio próximo, contemplando os dois sentidos da avenida, e podendo ser modificado em caso de imprevistos ou atrasos.

SEM ÁGUA

Sangria em 2009 (arquivo)
Com a possibilidade de um inverno irregular para 2013, a barragem de Poço Branco permanece com seu nível de água pouco alterado e baixando. A principal atração da cidade de Poço Branco tem sido pouco frequentada nos últimos finais de semana e deixa banhistas, comerciantes, ambulantes e frequentadores cada vez mais distantes do local.


A última vez que a barragem sangrou foi em março de 2009. Durante cerca de dois meses a barragem transbordou e recebeu um grande número de visitantes e filhos do município – repetindo uma tradição da época do antigo povoado. Em março de 2011, a barragem quase voltou a sangrar quando sua capacidade esteve próxima do limite necessário para transbordar o sangradouro principal do reservatório.

ABRAÇOS DO BLOG


Para a família Alves de Lima, em especial para o patriarca Eráquio Alves de Lima, primeiro fotógrafo e relojoeiro da cidade e vice-prefeito de Poço Branco entre os anos de 1977 a 1982. Este espaço presta esta oportuna homenagem a um homem de bem, um pai de família exemplar e a quem admiramos de longas datas.


Para o professor Arildo Ferreira da Silva (na foto acima junto a seus filhos). Arildo é um cidadão poço-branquense a quem todos podem chamar literalmente de guerreiro.

OPINIÃO DO LEITOR

Entre o que comemorar e o que lamentar, Poço Branco segue sua rotina de cidade “pequena” do interior. “Pequena” em alguns aspectos, porém “grande” em outros. Para melhor definir o raciocínio acima, o Blog passa a divulgar a opinião de leitores sobre diversos temas. Confira.

INSEGURANÇA – LEITOR ANÔNIMO

Poço Branco já foi um dia uma cidade melhor para viver. Hoje é uma terra quase sem lei, um paraíso para os jovens e adultos desocupados e que procuram a vagabundagem e a desordem. Essa é uma terra de gente humilde, trabalhadora e de boa índole, mas que, diante de muitos descasos, tornou-se o que é hoje: uma terra sem autoridade.

Quase tudo se pode fazer por aqui e sem nenhum limite. Crianças dirigem automóveis e pilotam motos à luz do dia, muitos desses automóveis sendo irregulares; carros equipados com som tiram o sossego da sociedade; presos de justiça, em regime semiaberto, vivem bebendo e se drogando para quem quiser ver; as madrugadas não têm mais a paz de antigamente, pois muitas esquinas estão tomadas de desocupados bebendo e se drogando e tirando o sossego de quem precisa dormir.

É lamentável o que vemos atualmente nas ruas de Poço Branco. Mais lamentável ainda é o descaso das nossas autoridades que parecem fingir que não há nada disso. Se alguém perdesse um pouco de tempo para filmar essas irregularidades, daria uma matéria de repercussão nacional.

Já chegamos a um ponto perigoso e se essa situação não for combatida, a paz e a tranquilidade dessa cidade vão acabar de vez. Já está na hora de alguém tomar alguma iniciativa e denunciar. A justiça precisa ser acionada e deve tomar as providências necessárias, doa a quem doer.

A SECA – POR SÉRGIO FREITAS

De uma janela vi urubus famintos que sugavam as vísceras de um pobre cavalo, morto por não ter mais o que comer. Vi urubus levando em seus bicos restos de um cachorro que morreu de fome, sede ou mesmo abandonado pelo seu dono. Vi pedras, chão batido e plantas secas morrendo sem perspectivas de sobreviverem pela falta de chuvas.

Vi também terras, muitas terras prontas para plantar, mas sem condições até de cavar um simples buraco pelo solo ser tão duro. Vi plantações morrendo debaixo de um sol escaldante que vem agredindo o nordeste do Brasil. Dessa janela eu vi. Eu vi e vivi um pouco da triste realidade que a seca vem deixando no lugar onde vivemos.

4 comentários:

maria de lourdes disse...

Realmente Poço Branco não é mais aquela cidade tranquila e boa para viver em paz de antigamente. Quem é que dorme com as portas de casa abertas hoje.

Poço Branco é hoje uma terra sem lei. Primeiro a policia não existe e não tem muito que fazer por que são só dois policiais. A policia nem combate a violência e nem as drogas que é a pior coisa por que é quem gera os roubos e a violencia.

Depois as autoridades não faz nada, será pra não se queimar com essa turma de jovem desocupados??? E a população também não faz nada por que morre de medo ou pra não magoar a família desses jovens desocupados ai.

Essas criança dirigindo nem é o pior e se tem carro roubado eu não sei. Também não sei se tem preso solto e bebendo na rua, nunca vi mais pode ser que tenha e eu nunca vir.

Eu não sou contra festa e diversão das pessoas e dos jovens. Acho que tudo tem seu limite, tem que ter limite para o som e para o horário porque se tiver não tem problema nenhum pra ninguem.

Ta na hora das nossa autoridade fazer alguma coisa, vereador e prefeito, juiz, promotor, e o povo também tem que fazer alguma coisa pra mudar isso. Não podemos ficar fazendo de conta que não vemos nada.

Anônimo disse...

E decepcionante para qualquer bom profissional da área de segurança esse tipo de constatação, na verdade a situação do município em relação à segurança já e caótica há bastante tempo, e devemos reconhecer que não e por falta de coragem ou muito menos iniciativa das pessoas que operam o sistema de segurança pública no município, vai muito alem disso, permeia a vontade política dos gestores locais em reconhecer suas responsabilidades frente à problemática da falta de políticas objetivas para segurança pública municipal, se faz necessário que os gestores assumam de forma corajosa, pioneira e prioritária a tão necessária segurança pública municipal.
E digo mais, não basta fazer audiências públicas, nem tão pouco barganha melhorias junto ao governo do estado, não pasta ceder umas poucas migalhas ao destacamento de policia local achando que isso e o suficiente para resolver os problemas de estrutura.
Não se combate a violência só com polícia e sim com políticas preventivas, na verdade a policia entra quando a violência foi cometida, quando as políticas de combate à violência faltaram ou falharam.
No caso de Poço Branco chegamos onde estamos não simplesmente pela falta da policia, mas sim pela falta de políticas prioritária para combater a crescente onda de violência.

Robson Vicente.

Maria Luiza disse...

Amo essa cidade! Era uma cidade bem tranquila! Nos anos 70, 80 e 90 estava sempre nesta cidade, guardo boas lembranças desse povo maravilhoso! Fiquei feliz em ver meu amigo Arildo e sua família!
Um grande abraço!

Anônimo disse...

Muitas felicidads, paz e saúde, para meu ex companheiro de faculdade, Arildo, pessoa de imagem simples,e do bem. Felidades mil, Arildo.
Heriberta