OBRAS NAS AVENIDAS
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Calçamento da Avenida Nóbrega Machado até a Rua 1º de maio (arquivo) |
Poço Branco ganhará, nos próximos meses, mais uma avenida calçada. Trata-se da conclusão (atrasada em quase 10 anos) da Avenida Santa
Luzia. Em seus quase 50 anos de existência, o município conta apenas com uma
das suas avenidas calçadas em sua grande parte: a Avenida Manoel Rodrigues. Ao
longo desse tempo, algumas ruas e avenidas foram sendo calçadas parcialmente,
especialmente na área central da cidade, e o restante da cidade ficou sempre a mercê nesse aspecto.
A Avenida Nóbrega Machado será a próxima a
ter a conclusão de seu calçamento. Segundo o secretário de Infraestrutura do
município, Francisco José Dantas, após a conclusão da Santa Luzia a empresa
responsável deverá recomeçar as obras na avenida que traz o nome da construtora
da barragem de Poço Branco.
Avenida Nóbrega Machado |
A obra da Nóbrega Machado continuará a partir da Rua 1º de maio e deverá
ter duas etapas: a primeira até a altura da Rua 26 de julho; a segunda deve se
estender até o final da avenida (estrada para Acauã e Contador). Ainda segundo
o secretário, o cronograma das obras deverá iniciar até o mês de maio próximo,
contemplando os dois sentidos da avenida, e podendo ser modificado em caso de
imprevistos ou atrasos.
SEM
ÁGUA
Sangria em 2009 (arquivo) |
Com a
possibilidade de um inverno irregular para 2013, a barragem de Poço Branco
permanece com seu nível de água pouco alterado e baixando. A principal atração da cidade de Poço Branco tem
sido pouco frequentada nos últimos finais de semana e deixa banhistas, comerciantes,
ambulantes e frequentadores cada vez mais distantes do local.
A última vez que a barragem sangrou foi em
março de 2009. Durante cerca de dois meses a barragem transbordou e recebeu
um grande número de visitantes e filhos do município – repetindo uma tradição
da época do antigo povoado. Em março de 2011, a barragem quase voltou a sangrar
quando sua capacidade esteve próxima do limite necessário para transbordar o
sangradouro principal do reservatório.
ABRAÇOS
DO BLOG
Para
a família Alves de Lima, em especial para o patriarca Eráquio Alves de Lima, primeiro
fotógrafo e relojoeiro da cidade e vice-prefeito de Poço Branco entre os anos de 1977 a 1982. Este espaço presta esta oportuna homenagem a um homem de bem,
um pai de família exemplar e a quem admiramos de longas datas.
Para
o professor Arildo Ferreira da Silva (na foto acima junto a seus
filhos). Arildo é um cidadão poço-branquense a quem todos podem chamar literalmente de “guerreiro”.
OPINIÃO
DO LEITOR
Entre
o que comemorar e o que lamentar, Poço Branco segue sua rotina de cidade
“pequena” do interior. “Pequena” em alguns aspectos, porém “grande” em outros. Para
melhor definir o raciocínio acima, o Blog passa a divulgar a opinião de
leitores sobre diversos temas. Confira.
INSEGURANÇA
– LEITOR ANÔNIMO
Poço Branco já foi um dia uma cidade
melhor para viver. Hoje é uma terra quase sem lei, um paraíso para os jovens e
adultos desocupados e que procuram a vagabundagem e a desordem. Essa é uma terra
de gente humilde, trabalhadora e de boa índole, mas que, diante de muitos descasos,
tornou-se o que é hoje: uma terra sem autoridade.
Quase tudo se pode fazer por aqui e sem
nenhum limite. Crianças dirigem automóveis e pilotam motos à luz do dia, muitos
desses automóveis sendo irregulares; carros equipados com som tiram o sossego
da sociedade; presos de justiça, em regime semiaberto, vivem bebendo e se
drogando para quem quiser ver; as madrugadas não têm mais a paz de antigamente,
pois muitas esquinas estão tomadas de desocupados bebendo e se drogando e tirando o sossego de quem precisa dormir.
É lamentável o que vemos atualmente nas
ruas de Poço Branco. Mais lamentável ainda é o descaso das nossas autoridades
que parecem fingir que não há nada disso. Se alguém perdesse um pouco de tempo para filmar essas
irregularidades, daria uma matéria de repercussão nacional.
Já chegamos a um ponto perigoso e se essa
situação não for combatida, a paz e a tranquilidade dessa cidade vão acabar de
vez. Já está na hora de alguém tomar alguma iniciativa e denunciar. A justiça precisa
ser acionada e deve tomar as providências necessárias, doa a quem doer.
A SECA – POR SÉRGIO FREITAS
De uma janela vi urubus
famintos que sugavam as vísceras de um pobre cavalo, morto por não ter mais o
que comer. Vi urubus levando em seus bicos restos de um cachorro que morreu de
fome, sede ou mesmo abandonado pelo seu dono. Vi pedras, chão batido e plantas secas
morrendo sem perspectivas de sobreviverem pela falta de chuvas.
Vi também terras, muitas
terras prontas para plantar, mas sem condições até de cavar um simples buraco pelo
solo ser tão duro. Vi plantações morrendo debaixo de um sol escaldante que vem
agredindo o nordeste do Brasil. Dessa janela eu vi. Eu vi e vivi um pouco da
triste realidade que a seca vem deixando no lugar onde vivemos.