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MENSAGEM DE PÁSCOA DA ASFARN
CHOCOLATE NA PÁSCOA
O que fazer se você tem alergia a chocolate ou intolerância à lactose?
Páscoa é tempo de
se esbaldar comendo chocolate: ovos, bombons, trufas. Ao leite, amargo, meio
amargo, branco, recheado, crocante, caseiro ou industrializado... Para quem
sofre com algum tipo de alergia à guloseima ou intolerância à lactose, esse é
um período de grande tortura.
A intolerância à
lactose atinge até 70% dos adultos brasileiros. Doença ocorre por deficiência
ou ausência de enzima que quebra o leite no intestino. O problema pode ser
congênito ou surgir com o processo de envelhecimento. Os sintomas mais comuns
são náusea, gases, inchaço e diarreia. A gravidade dos sinais, que podem
aparecer logo após a ingestão de leite ou depois de horas, depende da
quantidade de alimento e de quanta lactose cada pessoa é capaz de suportar.
Quando o assunto é
alergia alimentar ou ao chocolate, o alergologista, Dr. Fernando Suassuna,
explica que nem sempre o causador da alergia é o cacau, a matéria-prima na
fabricação do chocolate, e sim alguma substância presente na composição do
produto, como por exemplo:
- Amendoim, nozes, castanhas;
- Trigo e glúten: o recheio de alguns tipos de ovos é feito com uma pasta que utiliza farinha de trigo ou amido de trigo ou malte de cevada;
- Soja: a lecitina de soja é usada como estabilizante na manufatura do chocolate;
- Milho: usado principalmente no chocolate branco sob a forma de xarope de milhO;
- Cafeína: é encontrado em quantidades baixas, sendo que o chocolate escuro tem mais cafeína do que o chocolate ao leite;
- Aditivos: corantes, essências, conservantes, aromatizantes, entre outros.
Além disso, o
chocolate contém alguns agentes farmacológicos como a teobromina e a
feniletilamina, que podem ocasionar efeitos indesejáveis, não alérgicos. “Os
fatores que mais envolvem os casos de alergia alimentar são a predisposição
genética, (50% dos pacientes com alergia alimentar possuem história familiar de
alergia) e falha dos mecanismos de defesa, ao nível do trato gastrintestinal”,
explica o profissional.
A base do
tratamento da alergia alimentar é afastar o alimento suspeito e se necessário,
substituir por outro de igual valor nutricional. Por isso, é importante
que familiares e pacientes leiam cuidadosamente os rótulos, identificando os
nomes que possam corresponder ao alimento a ser evitado.
Como diagnosticar a intolerância à lactose?
Para saber se o
indivíduo sofre com esse problema, é preciso realizar teste, no qual o paciente
ingere em jejum um líquido com dose concentrada de lactose. “Durante duas horas
obtém-se várias amostras de sangue para medir o nível de glicose, que reflete a
digestão do açúcar do leite. Se a lactose não é quebrada, o nível de glicose no
sangue não aumentará e, consequentemente, o diagnóstico de intolerância à lactose
será confirmado”, explica o bioquímico Roberto Chaves.
Para a assessora
de imprensa, Juliana Bulhões (23), que sofre com intolerância à lactose, não é
fácil fugir das tentações do período de Páscoa. “Parece que o mundo joga contra
a quem tem problema com a lactose. Para onde você olha, tem ovos de chocolate!
A saída é procurar os produtos à base de soja ou os meio-amargos, que têm baixa
concentração de leite. Esse primeiro, infelizmente, não é fácil de encontrar, e
ainda por cima é muito caro”, conta.
Como confirmar alergia a chocolate ou a alergia alimentar?
O diagnóstico
depende da interpretação conjunta da história clínica do paciente e dos dados
do exame físico acompanhados dos exames laboratoriais. Na história clínica, são
importantes as informações sobre os alimentos ingeridos. Em algumas situações é
possível correlacionar o surgimento dos sintomas com a ingestão de determinado
alimento, em outras o quadro não é tão evidente. O chocolate raramente causa
alergia, quando isso acontece, torna-se necessário pesquisar alergia ao leite
de vaca ou à soja, ou outras substâncias usadas na sua fabricação.
Uma história
precisa é importante para determinar o efeito da ingestão e o aparecimento dos
sintomas, o tipo de sintomas, os alergenos alimentares que possam estar
causando o problema, e o risco de atopia (ter vários tipos de alergia). A
eliminação de um antígeno fortemente suspeito durante algumas semanas é
geralmente usada na prática clínica para auxiliar no diagnóstico de alergia
alimentar.
O teste mais
utilizado para diagnosticar os processos alérgicos é o “Imunoenzimático
Fluorescente (CAP-system)”. O uso destes quantitativos de anticorpos IgE
específicos para alimentos elimina a necessidade de se fazer testes de
provocação alimentar em aproximadamente 50% dos casos.
COM Informações do DNA Center.
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