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Compadres Netinho Coró e Luciano Targino no Contador

A I Taça União de Clubes de Poço Branco segue lotando os campos de terra da Acauã, Contador e Xavier. Os jogos têm levado centenas de pessoas às partidas, mesmo aquelas realizadas aos sábados e em domingos de concorrência com a TV. O resultado é que: quem apostou que a copa seria um fiasco se enganou redondamente. A rivalidade, a esportividade e a busca pela vitória tem dado o tom da competição. “Tem faltado espaço em alguns campos para as torcidas, pois outras torcidas também comparecem para conhecer os seus adversários”, informou um dos coordenadores da competição, Tonho Luiz.

 

      Partida entre Grêmio e Ponte Preta (juvenil)

Pela 4ª rodada da competição, no sábado (15) e domingo (16), os jogos aconteceram, respectivamente, nos distritos da Acauã e Contador. Segundo a organização do evento, a cada rodada a média de público tem aumentado, motivada, principalmente, pelo equilíbrio das equipes, jogos emocionantes até o final e, sobretudo, porque parte da população poço-branquense tem nos jogos a opção de lazer que falta nos finais de semana. “Os jogos são uma oportunidade de muitos amigos se encontrarem, uma vez que muitos trabalham a semana toda fora. E a surpresa é que o público feminino também tem crescido”, reforçou Junior Caju – membro da comissão organizadora da copa.

 

Ponte Preta da Acauã

Grêmio de Samambaia recebe o apoio do vereador Babá

Resultados da 4ª rodada:

 

Sábado (15)

Sport 0 x 1 Sanelândia (juvenil)

Sport 1 x1 Sanelândia (titular)

 

Domingo (16)

Grêmio 3 x 4 Ponte Preta (juvenil)

Grêmio 2 x 2 Ponte Preta (titular)

 

CASAS INVADIDAS: SONHO ADIADO

 

A invasão de cerca de 40 casas populares (construídas em parceria entre os governos municipal e federal), no Conjunto Novos Tempos, gerou tumulto na tarde deste domingo (16) em Poço Branco. A população foi pega de surpresa com tal ato que, até o momento, não foi assumido por nenhum grupo constituído. Inicialmente, pensava-se tratar de algum movimento articulado, como os “sem teto”. Depois, surgiram outras versões, contudo nenhuma ainda confirmada.

 

 

Algumas horas após a aludida invasão, o Blog esteve no local e colheu informações da vizinhança, de alguns “invasores” e até de pessoas tidas como contempladas - que alegaram “estar defendendo suas futuras propriedades”. Sem qualquer tipo de resistência a presença do Blog, cada entrevistado expôs os seus motivos, preferindo, por razões óbvias, o anonimato.

 

Para a vizinhança, a invasão pareceu um ato indiferente para a vida cotidiana - embora algumas pessoas ficaram receosas se os grupos pudessem duelar. Para as pessoas que se disseram invasoras, o motivo alegado foram os critérios injustos de distribuição das casas. E os contemplados, ouvidos naquela tarde, informaram que a invasão teria sido organizada por grupos políticos oposicionistas, dias atrás, com a intenção de paralisar as obras e impedir a distribuição das casas nos próximos dias. “Essa invasão pode adiar nosso sonho”, declarou um dos populares.

 

 

A exceção dos vizinhos do novo conjunto, no final das contas as partes envolvidas no episódio informaram não ter provas contundentes de suas alegações e nenhuma certeza. E classificaram suas colocações muito mais como “boatos das ruas” do que como “informações confiáveis”.

 

As novas residências ainda não foram concluídas, nem entregues pela construtora responsável as famílias selecionadas pela Secretaria de Ação Social do município. Por estas razões, na opinião de alguns populares, a invasão não se justifica de forma alguma. Eles acreditam que a maioria da população da cidade, aquela que já se desnudou das camisas vermelhas e amarelas, espera que o bom senso e a justiça prevaleçam nesse caso.

 

Só isso...